Exoftalmia em Cães e Gatos: Quando os Olhos Parecem Saltar para Fora

Dr. Roque Antônio de Almeida Junior CRMV 23098 😊🐶

Você já notou que o olho do seu pet parece estar “saltando” para fora? Esse sinal pode indicar um problema chamado exoftalmia, e é importante procurar atendimento veterinário o quanto antes.

                                            Dr. Roque Antônio de Almeida Junior CRMV 23098 😊🐶


O que é a exoftalmia?

A exoftalmia é a protrusão anormal do globo ocular, ou seja, quando o olho parece estar mais para fora do que o normal. Esse problema é mais comum em cães braquicefálicos (como Shih Tzu, Pug e Bulldog), mas também pode acontecer em qualquer raça de cão e até mesmo em gatos.

O que pode causar isso?

Diversas situações podem levar à exoftalmia, incluindo:

  • Infecções ou inflamações atrás do olho (como abscessos retrobulbares)

  • Traumas ou pancadas na cabeça ou na face

  • Tumores ou massas na região orbital

  • Doenças musculares que afetam os músculos ao redor do olho

  • Corpos estranhos, como gravetos ou sementes que entram pela boca e se alojam atrás do olho

Quais os sinais de alerta?

Fique atento aos seguintes sinais:

  • Um dos olhos (ou os dois) parece mais "saltado"

  • Dificuldade ou dor para abrir a boca

  • Olho com aparência de inchaço, vermelhidão ou secreção

  • Animal evita comer ou brincar

  • Mudanças no comportamento, como apatia ou agressividade por dor

Como é feito o diagnóstico?

Durante a consulta, o veterinário fará um exame completo e pode solicitar exames de imagem como ultrassom ocular, radiografia ou tomografia, além de exames oftálmicos específicos. O objetivo é identificar a causa e iniciar o tratamento o mais rápido possível.

Existe tratamento?

Sim! O tratamento depende da causa. Pode envolver o uso de antibióticos, anti-inflamatórios, drenagem de abscessos ou até cirurgia, nos casos mais graves. O mais importante é não tentar manipular o olho em casa, pois isso pode agravar ainda mais o quadro.

Prognóstico e cuidados

Quando tratado precocemente, muitos casos de exoftalmia têm boa recuperação. Mas em casos mais graves, pode haver perda da visão ou até necessidade de remoção do olho. Por isso, a rápida identificação e atendimento profissional são essenciais.


⚠️ Fique atento!

Se você observar qualquer alteração nos olhos do seu pet, procure um veterinário imediatamente. Alterações nos olhos são sempre uma urgência!

📍 Atendo em domicílio nas regiões de Mogi das Cruzes-sp e região. Cuido com carinho do seu pet no conforto da sua casa. Entre em contato para agendar uma consulta!


Leia Também :

Aspectos Técnicos da Exoftalmia em Cães: Diagnóstico Diferencial e Abordagem Veterinária


Dr. Roque Antônio de Almeida Junior CRMV 23098 😊🐶

Share:

Dispneia em Cães e Gatos: Quando a Respiração do Seu Pet Precisa de Atenção.

Dr. Roque Antônio de Almeida Junior CRMV 23098 😊🐶

A respiração é um dos sinais vitais mais importantes para a saúde dos nossos pets. Quando cães ou gatos apresentam dificuldade para respirar, isso pode ser um sinal de alerta. Essa condição é chamada de dispneia e merece atenção imediata.



O que é a dispneia?

Dispneia é o termo médico usado para descrever a dificuldade ou esforço anormal para respirar. Isso pode acontecer em qualquer fase da respiração — na inspiração (quando o animal puxa o ar), na expiração (quando solta o ar), ou em ambas.

Quais os sinais de dispneia em cães e gatos?

Alguns sinais podem indicar que o seu pet está com dificuldades respiratórias:

  • Respiração acelerada ou ofegante mesmo em repouso

  • Barulhos ao respirar, como chiados ou roncos

  • Narinas muito abertas durante a respiração

  • Pescoço esticado ou boca aberta tentando puxar o ar

  • Língua ou gengivas com coloração azulada (cianose)

  • Cansaço fácil, recusa para brincar ou se movimentar

  • Postura incomum, como manter as patas da frente afastadas para facilitar a respiração

Esses sintomas devem ser observados com atenção, pois podem evoluir rapidamente e colocar a vida do animal em risco.

O que pode causar dispneia em cães e gatos?

A dificuldade respiratória pode ter várias causas, e o diagnóstico preciso só pode ser feito por um médico veterinário. Algumas causas comuns incluem:

  • Doenças respiratórias: como bronquite, pneumonia, asma felina, colapso de traqueia

  • Problemas cardíacos: como insuficiência cardíaca congestiva

  • Obstruções nas vias aéreas: corpos estranhos, tumores, inflamações

  • Traumas: atropelamentos, quedas ou pancadas podem afetar o pulmão ou a caixa torácica

  • Doenças infecciosas: como cinomose, rinotraqueíte ou gripe canina

  • Envenenamentos ou reações alérgicas graves

O que fazer ao notar dispneia no seu pet?

👉 Procure imediatamente um veterinário. A dispneia nunca deve ser ignorada, pois pode indicar uma emergência. Evite tentar medicar o animal por conta própria — isso pode piorar a situação.

👉 Mantenha o pet calmo. O estresse pode agravar a respiração. Deixe-o em um ambiente fresco, sem barulhos e sem forçá-lo a se mover.

👉 Evite transporte desnecessário. Se possível, peça atendimento veterinário domiciliar para evitar o estresse do deslocamento.

Como é feito o diagnóstico e tratamento?

O veterinário avaliará os sinais clínicos e pode solicitar exames como raio-X, ultrassonografia, exames de sangue ou ecocardiograma, dependendo da suspeita clínica. O tratamento vai depender da causa: pode envolver medicações, oxigenoterapia, drenagem de líquidos, cirurgia ou cuidados intensivos.

Existe prevenção?

Em alguns casos, sim! Manter o pet com a vacinação em dia, protegê-lo de traumas, evitar exposição ao calor excessivo, poluição, e visitas regulares ao veterinário ajudam a prevenir várias causas de dispneia.


Fique atento: seu pet não pode te dizer com palavras que está com falta de ar, mas o corpo dele mostra sinais. Saber reconhecer esses sinais pode salvar vidas.


Leia Também :

⚠️ Dispneia Cardiogênica em Cães e Gatos


Dr. Roque Antônio de Almeida Junior CRMV 23098 😊🐶


Share:

Dr. Roque Antônio de Almeida Junior CRMV 23098 😊🐶

Dr. Roque Antônio de Almeida Junior CRMV 23098 😊🐶


Os cuidados práticos no dia a dia com animais que sofreram fraturas você sabe o quanto o processo de recuperação pode ser delicado. Mais do que o tratamento cirúrgico ou a imobilização, é fundamental oferecer um ambiente seguro, confortável e propício para a reabilitação plena do seu animal de estimação.


Cuidados Essenciais com Animais em Recuperação de Fraturas

Se o seu pet já sofreu alguma fratura, você sabe o quanto o processo de recuperação pode ser delicado. Mais do que o tratamento cirúrgico ou a imobilização, é fundamental oferecer um ambiente seguro, confortável e propício para a reabilitação plena do seu animal de estimação.

Mas afinal, o que fazer depois que o veterinário trata a fratura?
Essa é uma das dúvidas mais frequentes dos tutores — e com razão.

⚠️ O que muitos tutores não sabem...

Muitos animais tratados corretamente acabam tendo recaídas ou dificuldades para recuperar movimentos simplesmente por falta de cuidados no pós-operatório. Coisas como:

  • Piso escorregadio

  • Pulos e corridas antes do tempo

  • Falta de estímulo adequado

  • Uso incorreto da medicação

  • Falta de fisioterapia

Tudo isso pode colocar em risco a recuperação completa do seu pet.

👉 Quer saber como evitar esses erros?

No meu blog exclusivo, preparei um conteúdo completo com dicas práticas, fotos, vídeos curtos e uma checklist de cuidados para quem está lidando com um pet fraturado em casa.

🎯 Veja o que você vai encontrar por lá:

  • Como montar um cantinho seguro durante a recuperação

  • Maneiras de evitar que seu pet force a pata operada

  • Cuidados com curativos, higiene e medicação

  • Quando e como iniciar a fisioterapia veterinária

  • Técnicas simples de estímulo físico e mental em casa

📌 Clique aqui para acessar:
👉 ACESSAR O BLOG COM AS DICAS PRÁTICAS



Dr. Roque Antônio de Almeida Junior CRMV 23098 😊🐶  (11) 958803155

Share:

Ortopedia Veterinária: Tipos de Fraturas e Tratamentos em Animais

  Dr. Roque Antônio de Almeida Junior CRMV 23098 😊🐶


Ortopedia Veterinária: Tipos de Fraturas e Tratamentos em Animais


 Dr. Roque Antônio de Almeida Junior CRMV 23098 😊🐶
A ortopedia veterinária é a especialidade responsável por diagnosticar, tratar e reabilitar alterações no sistema musculoesquelético de animais, como fraturas, luxações, displasias e outras doenças ósseas e articulares. Entre os problemas ortopédicos mais comuns, as fraturas se destacam, podendo ocorrer por traumas, atropelamentos, quedas ou até doenças que fragilizam os ossos.

O que é uma fratura?

A fratura é a ruptura parcial ou total de um osso, causada geralmente por um impacto ou pressão excessiva. As fraturas podem afetar qualquer animal, sendo comuns em cães, gatos, cavalos e animais silvestres.


Classificação das Fraturas

As fraturas são classificadas de acordo com diversos critérios, como o tipo de linha de fratura, exposição do osso, número de fragmentos e localização. A seguir, veja os principais tipos:

1. Fratura Fechada

  • Descrição: A pele permanece intacta, sem exposição do osso.

  • Tratamento: Pode ser tratada com imobilização (talas ou gesso) em casos simples, mas muitas vezes exige cirurgia ortopédica com fixadores internos (como placas e parafusos) ou externos.


2. Fratura Exposta (Aberta)

  • Descrição: O osso fraturado rompe a pele, ficando exposto ao meio externo.

  • Tratamento: É uma urgência médica devido ao alto risco de infecção. Requer limpeza cirúrgica, antibióticos e geralmente cirurgia para estabilização com fixadores externos ou internos.


3. Fratura Transversa

  • Descrição: Linha da fratura é reta e perpendicular ao osso.

  • Tratamento: Geralmente requer cirurgia com placas e parafusos para alinhamento e estabilidade.


4. Fratura Oblíqua

  • Descrição: Linha da fratura em ângulo inclinado.

  • Tratamento: Pode ser tratada com pinos intramedulares ou placas, dependendo da estabilidade.


5. Fratura Espiral

  • Descrição: Linha helicoidal ao redor do osso.

  • Tratamento: Requer estabilização interna cuidadosa para impedir rotação do osso durante a cicatrização.


6. Fratura Cominutiva

  • Descrição: O osso se fragmenta em três ou mais partes.

  • Tratamento: Normalmente exige cirurgia complexa, com fixação interna e/ou externa, e pode precisar de enxertos ósseos em alguns casos.


7. Fratura em Galho Verde (Greenstick)

  • Descrição: Mais comum em filhotes, onde o osso entorta mas não se quebra completamente.

  • Tratamento: Muitas vezes pode ser tratada com imobilização, mas casos instáveis exigem cirurgia.


8. Fratura por Avulsão

  • Descrição: Um fragmento do osso se separa no ponto de inserção de um ligamento ou tendão.

  • Tratamento: Pode necessitar de reparo cirúrgico e fixação do fragmento.


9. Fratura Impactada

  • Descrição: As extremidades do osso se comprimem uma contra a outra.

  • Tratamento: Em alguns casos, pode-se tentar imobilização conservadora, mas o realinhamento cirúrgico é necessário se houver perda de função.


10. Fratura Patológica

  • Descrição: Causada por doenças que enfraquecem o osso, como tumores ou osteomielite.

  • Tratamento: O ideal é tratar a causa base (como o tumor) e estabilizar o osso com cirurgia. Prognóstico variável.


Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico envolve:

  • Exame clínico ortopédico

  • Radiografias

  • Em alguns casos, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM)


Tratamentos Ortodônticos em Veterinária

A escolha do tratamento depende de vários fatores, como:

  • Tipo de fratura

  • Idade e porte do animal

  • Presença de doenças associadas

  • Condições financeiras do tutor

Principais métodos:

  • Imobilização com talas ou gesso

  • Cirurgia com pinos intramedulares

  • Fixadores externos (como Ilizarov)

  • Placas e parafusos ortopédicos

  • Reposição de fragmentos e enxertos ósseos


Pós-operatório e Reabilitação

Após o tratamento da fratura, o animal precisa de repouso controlado, uso de anti-inflamatórios/analgésicos e muitas vezes de fisioterapia veterinária para recuperar a mobilidade e força muscular.


Conclusão

A ortopedia veterinária é essencial para garantir qualidade de vida e mobilidade aos animais acometidos por fraturas. Cada tipo de fratura exige uma abordagem específica, e o acompanhamento profissional é indispensável para uma recuperação completa. A atuação rápida e precisa do médico-veterinário faz toda a diferença no prognóstico e bem-estar dos pacientes.



Leia Também :

🐾 Cuidados Essenciais com Animais em Recuperação de Fraturas


Dr. Roque Antônio de Almeida Junior CRMV 23098 😊🐶

Share:

🐎 Relato de Caso Clínico – Abscedação em Equino

 Dr. Roque Antônio de Almeida Junior CRMV 23098 😊🐶


🐎 Relato de Caso Clínico – Abscedação em Equino

Paciente: Cavalo Quarto de Milha, macho, 8 anos
Tutor: Produtor rural – Região de Salesópolis/SP

Motivo da consulta: Claudicação em membro posterior esquerdo, associada a inchaço progressivo na região glútea


Histórico Clínico:

O tutor relatou que o animal havia recebido uma aplicação intramuscular de penicilina benzatina, administrada por um funcionário da propriedade, 5 dias antes da consulta. Três dias após a aplicação, notou-se aumento de volume, calor e sensibilidade no local. O cavalo passou a apresentar dor ao toque, relutância em movimentar-se e mancar com intensidade variável.


Exame Físico:

  • Temperatura: 38,9ºC

  • Frequência cardíaca: 48 bpm

  • Frequência respiratória: 20 mrm

  • MM: Rosadas, tempo de preenchimento capilar normal

  • Avaliação local: Presença de edema firme e quente na musculatura glútea esquerda, com aproximadamente 20 cm de diâmetro. Dor à palpação, sem fistulização no momento.


Diagnóstico Presuntivo:

Abscesso pós-aplicação intramuscular.


Conduta Clínica:

Optou-se por iniciar terapia com anti-inflamatório não esteroidal (flunixin meglumine) e antibiótico de largo espectro (sulfatrimetoprim oral), além da aplicação local de compressas mornas para acelerar a maturação do abscesso.

Após 48 horas, foi observada amolecimento da área central e formação de ponto de flutuação. Realizou-se drenagem cirúrgica sob sedação leve (detomidina + butorfanol), seguida por lavagem abundante com solução fisiológica e instilação de iodo povidona diluído a 1%.

Foi orientado ao tutor que realizasse limpeza diária com solução antisséptica e mantivesse o animal em ambiente seco e limpo. A antibioticoterapia foi mantida por 7 dias.


Evolução:

A partir do terceiro dia pós-drenagem, observou-se melhora significativa da claudicação, redução do edema e ausência de secreção purulenta. No sétimo dia, a ferida apresentava tecido de granulação saudável e cicatrização satisfatória.


Discussão:

Abscedações em equinos, especialmente pós-injeção intramuscular, são frequentemente associadas a técnica inadequada de aplicação, escolha incorreta do fármaco ou falta de assepsia. A penicilina benzatina é sabidamente irritante para o tecido muscular equino e deve ser evitada, salvo com extremo cuidado.

A drenagem oportuna, aliada à antibioticoterapia e cuidados com o ambiente, são essenciais para a recuperação e prevenção de complicações mais graves, como celulite ou sepse.


Conclusão:

A abscedação, embora comum, pode comprometer seriamente o bem-estar e desempenho de cavalos atletas ou de trabalho. A orientação ao tutor quanto à administração correta de medicamentos e o pronto atendimento veterinário fazem toda a diferença no prognóstico.


Dr. Roque Antônio de Almeida Júnior
Médico Veterinário – CRMV-SP 23098
Atendimento domiciliar em Mogi das Cruzes e Região


Dr. Roque Antônio de Almeida Junior CRMV 23098 😊🐶



Para saber mais sobre essa condição, causas, sintomas e como agir, leia também:

Abscedação em Animais: O Que É, Causas, Sintomas e Tratamentos

Share:

🚨 Obstrução Intestinal por Corpo Estranho em Cães: Entenda os Riscos, Sinais e Tratamentos

 Dr. Roque Antônio de Almeida Junior CRMV 23098 😊🐶 

A curiosidade dos cães é parte do seu charme — eles cheiram, mordem e brincam com tudo que encontram. Mas esse comportamento, quando não monitorado, pode levá-los a situações perigosas, como a ingestão de corpos estranhos. Esses objetos, aparentemente inofensivos, podem causar uma obstrução intestinal, condição grave que exige atendimento veterinário imediato.

Neste artigo, você vai entender:

  • O que é obstrução intestinal por corpo estranho

  • Quais objetos mais causam esse problema

  • Sintomas que o tutor deve observar

  • Como é feito o diagnóstico

  • Tratamento, cirurgia e recuperação

  • E, ao final, você pode conhecer o caso real do Thor, um pitbull que passou por isso e foi salvo a tempo!


🧠 O que é a obstrução intestinal por corpo estranho?

A obstrução intestinal ocorre quando um objeto impede a passagem do conteúdo pelo trato gastrointestinal, parcial ou totalmente. Esse bloqueio pode causar dor intensa, inflamação, necrose dos tecidos e, em casos mais graves, a morte do animal.

Ela pode ocorrer em diferentes partes do trato digestivo: estômago, intestino delgado ou intestino grosso.


🧩 Quais são os objetos mais perigosos?

Entre os corpos estranhos mais comuns ingeridos por cães, estão:

  • Ossos de galinha (e outros ossos cozidos): lascam facilmente e podem perfurar o trato gastrointestinal

  • Brinquedos pequenos ou quebrados

  • Meias e roupas íntimas

  • Ossos cozidos (que lascam e travam)

  • Tampinhas de garrafa

  • Pedras

  • Pedaços de plástico ou papelão

  • Elásticos, cordas, fios

  • Lacres de caixinhas de leite ou suco (como no caso do Thor)


⚠️ Sintomas de obstrução intestinal

Os sinais podem variar conforme o tipo de objeto e a região onde ele se alojou, mas os principais são:

  • Vômito (frequente ou em jato)

  • Perda de apetite

  • Letargia, prostração

  • Dor abdominal (o animal pode se curvar ou não permitir ser tocado)

  • Diarreia ou fezes pastosas

  • Ausência de evacuação (em casos mais avançados)

  • Desidratação

  • Salivação excessiva


🔍 Como é feito o diagnóstico?

O veterinário inicia com anamnese detalhada e exame físico. O relato do tutor pode ser decisivo, como quando ele menciona a ausência de evacuação, mudança comportamental ou possível ingestão de algum objeto.

Os exames mais comuns incluem:

  • Radiografia simples: pode identificar objetos metálicos, ossos ou pedras.

  • Radiografia com contraste baritado: usada quando o objeto é radiotransparente (como plásticos).

  • Ultrassonografia: útil para detectar dilatação intestinal e sinais de inflamação.

  • Exames de sangue: para avaliar a condição geral do animal e a presença de infecção.


🏥 Qual é o tratamento?

O tratamento depende do tipo e localização do corpo estranho. Em alguns casos muito leves, é possível induzir a eliminação natural com monitoramento.

Mas na maioria dos casos moderados a graves, como obstruções completas ou objetos perfurantes, a única solução é a cirurgia (enterotomia ou gastrotomia), que consiste na abertura do intestino ou estômago para remoção do objeto.


⏳ Tempo é vida!

O sucesso do tratamento depende diretamente da agilidade no atendimento. A demora pode causar:

  • Perfuração intestinal

  • Necrose (morte) de partes do intestino

  • Infecção generalizada (sepse)

  • Necessidade de ressecções intestinais (retirada de trechos do intestino)

  • Óbito


🐾 Recuperação pós-cirúrgica

Após a cirurgia, o animal precisa de cuidados específicos:

  • Internação para observação e hidratação

  • Antibióticos e analgésicos

  • Dieta leve e pastosa

  • Repouso e acompanhamento com o veterinário

O prognóstico é bom quando o atendimento é rápido e não há necrose intestinal.


🐶 Caso real: Thor e o lacre de leite

O pitbull Thor apresentou sinais de desânimo, vômito e fezes alteradas. Após o exame clínico e radiografias com contraste, descobriu-se que ele havia ingerido um lacre de caixinha de leite, causando uma obstrução intestinal. Ele passou por cirurgia e felizmente se recuperou bem!

👉 Clique aqui para ler o caso clínico completo do Thor


✅ Como prevenir?

  • Não deixe lixo ou restos de alimentos ao alcance do animal

  • Retire objetos pequenos ou quebrados do ambiente

  • Ofereça brinquedos resistentes e seguros, adequados ao porte

  • Supervise brincadeiras com objetos novos

  • Em caso de ingestão, não espere os sintomas aparecerem: procure um veterinário!


📞 Fale com um profissional

Se você suspeita que seu pet possa ter ingerido algo, entre em contato com um médico-veterinário imediatamente. A vida do seu animal pode depender da rapidez com que você age.

👉 Quer saber mais? Agende uma consulta domiciliar comigo em Mogi das Cruzes e região. 

Dr. Roque Antônio de Almeida Junior CRMV 23098 😊🐶 11 958803155




Share:

atendimento online

Definition List

Unordered List