Um Tratamento Eficiente Para Diversas Doenças Veterinárias! Dr. Roque Antônio de Almeida Junior CRMV 23098 😊🐶

N-Acetilcisteína (NAC) na Medicina Veterinária: Indicações e Benefícios

A N-acetilcisteína (NAC) é um derivado do aminoácido L-cisteína, amplamente utilizada na medicina veterinária devido às suas propriedades mucolíticas, antioxidantes e hepatoprotetoras. Seu mecanismo de ação envolve a quebra das ligações das mucoproteínas, tornando o muco mais fluido e facilitando sua eliminação, além de atuar na reposição do glutationa, um antioxidante essencial para a proteção celular.



Indicações da N-acetilcisteína em Animais

A NAC é utilizada em diferentes situações clínicas na medicina veterinária, incluindo:

1. Doenças Respiratórias

Devido ao seu efeito mucolítico, a NAC é frequentemente indicada para o tratamento de doenças respiratórias que envolvem acúmulo excessivo de muco, como:

  • Bronquite

  • Pneumonia

  • Traqueobronquite infecciosa (tosse dos canis)

  • Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) em equinos

2. Intoxicações e Hepatopatias

A NAC é um dos principais antídotos na intoxicação por paracetamol em cães e gatos, ajudando a restaurar os níveis de glutationa hepática. Também é usada como protetora hepática em casos de:

  • Insuficiência hepática

  • Hepatites tóxicas

  • Intoxicações por agentes oxidantes

3. Uso como Antioxidante

A capacidade antioxidante da NAC é explorada para:

  • Redução do estresse oxidativo em doenças crônicas

  • Suporte no tratamento de doenças neurológicas e degenerativas

  • Auxílio na recuperação de tecidos lesionados

4. Suporte em Oftalmologia Veterinária

A NAC também pode ser utilizada no tratamento de algumas doenças oculares, como:

  • Ceratoconjuntivite seca (olho seco)

  • Úlceras de córnea com componente inflamatório

Administração e Dosagem

A NAC pode ser administrada por via oral, intravenosa ou inalatória, dependendo da condição tratada. As doses variam de acordo com a espécie e o quadro clínico, sendo essencial a prescrição e o acompanhamento por um médico veterinário.

Efeitos Colaterais e Contraindicações

A NAC é geralmente bem tolerada, mas pode causar efeitos adversos em alguns animais, como:

  • Náuseas e vômitos (especialmente na administração oral)

  • Reações alérgicas raras

  • Broncoespasmo em animais com sensibilidade respiratória

A administração intravenosa deve ser feita com cautela e em infusão lenta para evitar reações adversas.

Conclusão

A N-acetilcisteína (NAC) é uma substância versátil e de grande importância na medicina veterinária, sendo utilizada para o tratamento de doenças respiratórias, hepáticas, intoxicações e como antioxidante. Seu uso deve ser sempre orientado por um veterinário para garantir segurança e eficácia no tratamento.


Dr. Roque Antônio de Almeida Junior CRMV 23098 😊🐶

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Otite em Cães: Como Identificar e Tratar o Problema de Ouvidos

 Otite em Cães: Causas, Sintomas e Como Tratar

A otite em cães é uma condição comum que afeta os ouvidos dos nossos pets, podendo causar desconforto significativo e, se não tratada corretamente, levar a complicações mais graves. Como tutores de animais, é essencial estar atento aos sinais dessa doença para proporcionar o alívio necessário ao seu amigo peludo.



O que é Otite?

A otite canina é uma inflamação do ouvido, geralmente dividida em três tipos: otite externa (que afeta a parte externa do ouvido), otite média (que atinge a região do tímpano) e otite interna (que pode atingir as estruturas internas do ouvido). A forma mais comum é a otite externa.

Causas da Otite em Cães

A otite pode ser causada por diversos fatores, incluindo:

  1. Infecções bacterianas ou fúngicas: As infecções são as causas mais frequentes de otite, e o ambiente úmido dentro do ouvido do cão pode ser um terreno fértil para o crescimento de bactérias e fungos.

  2. Alergias: Alergias alimentares ou ambientais podem contribuir para a inflamação do ouvido, causando a otite.

  3. Presença de ácaros ou parasitas: O acúmulo de ácaros no ouvido pode causar irritação e inflamação.

  4. Corpo estranho no ouvido: Às vezes, os cães podem colocar objetos ou sujeira no ouvido durante brincadeiras ao ar livre, o que pode resultar em otite.

  5. Excesso de cera: A produção excessiva de cera no ouvido do animal também pode contribuir para o desenvolvimento da condição.

Sintomas da Otite em Cães

Fique atento aos sinais de otite em seu cachorro. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:

  • Coceira intensa nos ouvidos

  • Sacudir a cabeça constantemente

  • Inclinar a cabeça para um lado

  • Vermelhidão ou inchaço na parte externa do ouvido

  • Mau odor no ouvido

  • Secreção ou secreções anormais

  • Dor ao tocar o ouvido

Como Prevenir a Otite?

Embora não seja possível prevenir totalmente a otite, algumas práticas podem ajudar a reduzir o risco:

  • Higiene regular dos ouvidos: Limpar os ouvidos do seu cão com produtos apropriados e indicados pelo veterinário ajuda a evitar o acúmulo de sujeira e cera.

  • Evitar banhos frequentes ou em locais úmidos: Se o seu cão tem tendência a desenvolver otite, evite banhos excessivos e certifique-se de secar bem os ouvidos após atividades aquáticas.

  • Monitorar alergias: Se o seu cachorro sofre de alergias, consulte seu veterinário para controlar a condição e prevenir problemas no ouvido.

Como Tratar a Otite em Cães?

Se o seu cão apresentar sintomas de otite, é importante procurar um veterinário o mais rápido possível. O tratamento pode variar dependendo da gravidade e da causa da condição, mas geralmente envolve:

  • Antibióticos ou antifúngicos: Para tratar infecções bacterianas ou fúngicas.

  • Medicamentos para alergias: Se a causa for uma reação alérgica, o veterinário pode recomendar antihistamínicos ou outros tratamentos.

  • Limpeza do ouvido: O veterinário pode realizar uma limpeza adequada para remover o excesso de cera ou secreções.

  • Analgésicos: Para aliviar a dor, se necessário.

Conclusão

A otite é uma condição tratável, mas é fundamental diagnosticar e tratar o problema o quanto antes para evitar complicações. Mantenha a saúde auditiva do seu cão em dia e, ao perceber qualquer sinal de desconforto, busque a orientação de um profissional veterinário. O cuidado preventivo é essencial para a saúde geral do seu pet, e, com a atenção adequada, a otite pode ser controlada de forma eficaz.



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"O Segredo da Digestão dos Cavalos: Como o Ceco Transforma Fibras em Energia ( Dr. Roque Antônio de Almeida Junior, CRMV 23098 )

 "O Segredo da Digestão dos Cavalos: Como o Ceco Transforma Fibras em Energia – Dr. Roque Antônio de Almeida Junior, CRMV 23098"

 Vamos entender detalhadamente o que acontece quando um cavalo ingere fibras e como elas interagem com as bactérias intestinais.



1️⃣ Ingestão e Mastigação

Quando o cavalo consome fibras (como capim ou feno), ele mastiga o alimento para reduzi-lo a partículas menores. A mastigação também mistura a fibra com saliva, que contém enzimas e bicarbonato, ajudando a umedecer o alimento e a regular o pH do estômago.

2️⃣ Estômago: Início da Digestão

Diferente de humanos, o estômago do cavalo é pequeno e tem um trânsito rápido. A digestão química das fibras não ocorre aqui, pois não há bactérias fermentadoras no estômago. No entanto, ácidos gástricos começam a atuar na quebra de algumas proteínas.

3️⃣ Intestino Delgado: Absorção de Nutrientes Simples

No intestino delgado, ocorrem as principais absorções de açúcares, proteínas e gorduras. Mas as fibras não são quebradas aqui, pois os cavalos não produzem enzimas suficientes para digeri-las. Assim, elas passam praticamente intactas para o intestino grosso.

4️⃣ Ceco: Fermentação Bacteriana das Fibras

Aqui acontece a parte mais importante! O ceco é um órgão de fermentação, funcionando como um grande tanque onde bactérias e protozoários especializados quebram as fibras.

As bactérias intestinais produzem enzimas chamadas celulases, que quebram a celulose e hemicelulose das fibras vegetais. Esse processo libera ácidos graxos voláteis (AGVs), que são a principal fonte de energia para o cavalo!

Os principais ácidos graxos voláteis produzidos são:
Acetato – Fornece energia imediata para os músculos.
Propionato – Pode ser convertido em glicose pelo fígado.
Butirato – Importante para a saúde intestinal e regeneração celular.

💡 Ou seja, as fibras não servem para alimentar as bactérias, mas sim para que as bactérias quebrem e liberem energia para o cavalo!

5️⃣ Cólon: Absorção Final

Após a fermentação no ceco, os ácidos graxos voláteis são absorvidos no cólon, garantindo energia contínua para o cavalo. O cólon também absorve água, ajudando a formar fezes bem hidratadas.

6️⃣ Eliminação das Fibras Não Aproveitadas

O que não foi digerido ou fermentado no ceco e cólon é eliminado nas fezes. Isso inclui fibras muito resistentes, lignina e restos de bactérias mortas.


Resumo do Processo

1️⃣ O cavalo ingere fibras (capim, feno) 🌿
2️⃣ A mastigação mistura com saliva 💦
3️⃣ No estômago, ocorrem poucas mudanças 🚫
4️⃣ No intestino delgado, a fibra segue intacta ➡️
5️⃣ No ceco, bactérias fermentam a fibra e produzem energia 🔥
6️⃣ No cólon, ácidos graxos voláteis são absorvidos ⚡
7️⃣ O que sobra é eliminado nas fezes 💩


Esse processo mostra por que cavalos precisam de uma dieta rica em fibras! Se não há fibra suficiente, as bactérias boas do ceco podem morrer, causando desequilíbrios, cólicas e até laminite.

Se tiver mais dúvidas, entre em contato ( drdosanaimais@gmail.com  )! 🐴💚

Dr. Roque Antônio de Almeida Junior CRMV 23098 😊






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Dr. Roque Antônio de Almeida Junior CRMV23098 Intoxicação por Óleo em Pinguins: Impactos e Tratamento 🛢️🐧

   

Intoxicação por Óleo em Pinguins: Impactos e Tratamento 🛢️🐧

A contaminação por petróleo e derivados é uma das maiores ameaças aos pinguins, especialmente ao pinguim-de-Magalhães (Spheniscus magellanicus), que migra anualmente para a costa brasileira. Derramamentos de óleo no mar ocorrem devido a vazamentos de navios, plataformas de petróleo ou descarte irregular, afetando diretamente a vida marinha.




Como o Óleo Afeta os Pinguins?

🔹 Perda da impermeabilização das penas
O óleo destrói a estrutura microscópica das penas dos pinguins, impedindo que elas retenham ar e formem uma barreira isolante. Isso faz com que a água fria entre em contato com a pele, resultando em hipotermia, que pode ser fatal.

🔹 Intoxicação ao tentar se limpar
Os pinguins têm o hábito natural de alisar as penas com o bico para mantê-las alinhadas e impermeáveis. Ao fazer isso em um corpo contaminado por óleo, eles acabam ingerindo substâncias tóxicas, que podem causar:

  • Danos hepáticos e renais
  • Dificuldade respiratória
  • Lesões gastrointestinais
  • Imunossupressão, aumentando a vulnerabilidade a infecções

🔹 Perda de energia e desidratação
Sem a proteção térmica das penas, os pinguins precisam gastar mais energia para manter a temperatura corporal, levando à fraqueza extrema. Além disso, o óleo pode interferir na capacidade de absorver água dos alimentos, levando à desidratação severa.


Tratamento e Reabilitação

O resgate e a reabilitação de pinguins contaminados exigem um protocolo especializado:

✅ Estabilização Inicial

  • Manter o animal em ambiente aquecido para evitar hipotermia.
  • Hidratação com fluidoterapia (soro fisiológico ou Ringer Lactato).
  • Fornecimento de nutrientes via alimentação assistida, se necessário.

✅ Remoção do Óleo

  • O excesso de óleo é retirado com papel absorvente e óleo mineral.
  • O banho ocorre com detergente neutro (como o Dawn®), água morna (38-40°C) e múltiplas lavagens.
  • Enxágue completo para remover qualquer resíduo.
  • Secagem em ambiente controlado até a recuperação total da plumagem.

✅ Reabilitação e Reintrodução

  • Os pinguins são mantidos em tanques para recuperar a impermeabilização natural das penas.
  • Após recuperação total, são reintroduzidos ao oceano em locais seguros.

Prevenção e Impacto Ambiental

A contaminação por óleo não afeta apenas os pinguins, mas todo o ecossistema marinho. Medidas preventivas incluem monitoramento ambiental, controle rígido do transporte de petróleo e ações rápidas em caso de vazamento.

A conscientização sobre o impacto humano nos oceanos é essencial para proteger essas aves incríveis e garantir que continuem suas rotas migratórias em segurança. 🌊🐧







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Dr. Roque Antônio de Almeida Júnior Administração Transdérmica de Gabapentina – Uma Solução Prática para o Manejo de Gatos 🐱✨"

 "Dr. Roque Antônio de Almeida Júnior Explica: Administração Transdérmica de Gabapentina – Uma Solução Prática para o Manejo de Gatos 🐱✨"



 A administração transdérmica de gabapentina tem se mostrado uma alternativa valiosa no manejo de gatos, especialmente para aqueles que apresentam dificuldade em tomar medicamentos por via oral.

Por que a via transdérmica é uma boa opção para gatos?

Gatos costumam ser mais resistentes à administração de medicamentos por via oral, podendo apresentar estresse significativo ao serem medicados. A formulação transdérmica permite a absorção do fármaco pela pele, facilitando o tratamento sem causar desconforto ao animal e ao tutor.

Indicações da Gabapentina Transdérmica para Gatos

  • Redução do estresse e medo antes de consultas veterinárias
  • Manejo da dor crônica (neuropática, artrite, etc.)
  • Uso como sedação leve para exames e procedimentos minimamente invasivos

Como é administrada?

A gabapentina transdérmica é geralmente manipulada em farmácias veterinárias e aplicada na pele fina da face interna da orelha (pavilhão auricular), onde ocorre a absorção.

Vantagens

✅ Menos estresse para o gato e o tutor
✅ Alternativa viável para animais que recusam comprimidos ou cápsulas
✅ Pode proporcionar uma absorção mais gradual e estável

Desafios e Considerações

⚠️ A absorção transdérmica pode ser menos previsível do que a via oral, exigindo ajustes na dosagem
⚠️ Pode haver resíduos na pele, o que exige cuidado ao manusear o gato
⚠️ A eficácia pode variar de acordo com o veículo utilizado para a formulação transdérmica

A consulta com um veterinário é essencial para definir a dosagem e a viabilidade do uso transdérmico em cada caso. Essa via de administração pode ser um diferencial no atendimento Fear Free, garantindo maior bem-estar para o felino.

 😊🐱



Gabapentina: Um Aliado para Reduzir o Medo e a Ansiedade em Cães e Gatos 🐶🐱✨"

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Como Descobrir a Causa da Doença em um Animal, Dr. Roque Antônio de Almeida júnior


Um bom veterinário é como um “detetive do corpo”, desvendando sintomas para chegar à verdade sobre a saúde do paciente , Dr. Roque Antônio de almeida Junior 




A Arte da Investigação Veterinária: Como Descobrir a Causa da Doença em um Animal

Um bom veterinário é como um detetive da saúde, investigando sinais e sintomas para desvendar o que está afetando o paciente. Para isso, ele segue um processo estruturado que envolve anamnese, exame físico e exames complementares. Cada etapa é essencial para chegar a um diagnóstico preciso e garantir o melhor tratamento.


1. Anamnese: A Primeira Pista

A investigação começa com uma boa conversa com o tutor. A anamnese é o momento de coletar informações sobre o histórico do animal e os sintomas observados. Algumas perguntas fundamentais incluem:

  • Há quanto tempo os sinais clínicos apareceram?
  • Houve mudanças na alimentação, comportamento ou ambiente?
  • O animal teve contato com outros animais doentes?
  • Está em dia com vacinas e vermífugos?

Essa fase ajuda o veterinário a restringir as possibilidades e direcionar os próximos passos.


2. Exame Físico: Buscando Evidências

Com as pistas iniciais coletadas, o veterinário passa para o exame físico, onde avalia o estado geral do animal. Os principais aspectos analisados incluem:

  • Aparência geral: Peso, postura e nível de alerta.
  • Mucosas: Gengivas pálidas podem indicar anemia, enquanto olhos amarelados podem sugerir problemas hepáticos.
  • Temperatura corporal: Febre pode indicar infecção.
  • Palpação abdominal: Para identificar dor, massas ou aumento de órgãos.
  • Ausculta cardíaca e pulmonar: Para verificar sopros cardíacos, arritmias ou alterações respiratórias.

Esse exame ajuda a refinar as hipóteses e decidir quais exames complementares serão necessários.


3. Exames Complementares: Confirmando o Diagnóstico

Quando o exame físico não é suficiente para fechar um diagnóstico, o veterinário recorre a exames laboratoriais e de imagem, como:

  • Exames de sangue: Avaliam anemia, infecções, função hepática e renal.
  • Ultrassom e radiografia: Permitem visualizar órgãos internos, detectar tumores ou obstruções.
  • Exames parasitológicos e microbiológicos: Para identificar verminoses, infecções bacterianas ou fúngicas.
  • Biópsias e citologia: Úteis para analisar tumores e processos inflamatórios.

Conclusão: O Diagnóstico Como Resultado da Investigação

A combinação dessas etapas permite ao veterinário formular um diagnóstico preciso e definir o melhor tratamento. Assim como um detetive que segue pistas até resolver um mistério, o veterinário reúne informações, interpreta sinais e utiliza ferramentas para garantir o bem-estar dos seus pacientes.

A arte da consulta veterinária está na capacidade de escutar, observar e investigar. Afinal, os animais não falam, mas seus corpos sempre dão pistas que um bom profissional sabe interpretar! 🕵️‍♂️🐾 

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Dr. Roque Antônio de Almeida Júnior Explica: Gabapentina – Um Aliado Contra o Medo e a Ansiedade em Cães e Gatos 🐶🐱✨


"Gabapentina: Um Aliado para Reduzir o Medo e a Ansiedade em Cães e Gatos 🐶🐱✨"

A ida ao veterinário pode ser um momento estressante para muitos pets. Mas você sabia que a gabapentina pode ajudar a tornar essa experiência mais tranquila? Como médico veterinário, Dr. Roque Antônio de Almeida Júnior, recomendo esse medicamento em alguns casos para reduzir o medo e a ansiedade antes da consulta, garantindo mais conforto para o seu amigo de quatro patas. Saiba mais sobre como essa opção pode beneficiar seu pet! 💙🐾



A gabapentina é um fármaco originalmente utilizado para o tratamento de epilepsia e dor neuropática, mas que também tem se mostrado eficaz na redução da ansiedade e do medo em cães e gatos, especialmente antes de consultas veterinárias.

Como a gabapentina funciona?

A gabapentina age no sistema nervoso central, modulando a liberação de neurotransmissores excitatórios. Seu efeito sedativo leve e ansiolítico ajuda os animais a ficarem mais calmos e menos reativos a estímulos estressantes, como o transporte e o ambiente da clínica veterinária.

Indicações no contexto veterinário

  • Redução do medo e ansiedade em gatos e cães antes de consultas
  • Facilitação do manejo clínico, especialmente para exames e procedimentos minimamente invasivos
  • Uso como pré-medicação antes de sedação ou anestesia
  • Controle da dor crônica, especialmente neuropática

Posologia e Administração

A dosagem varia conforme o peso e a necessidade do animal. Em geral:

  • Gatos:  administrado 1 a 2 horas antes da consulta
  • Cães:  também 1 a 2 horas antes

Pode ser administrada por via oral (cápsulas ou líquido). Deve-se evitar suspensões que contenham xilitol, pois são tóxicas para cães.

Efeitos colaterais

  • Sonolência
  • Ataxia (falta de coordenação)
  • Letargia

Esses efeitos costumam ser leves e autolimitantes, desaparecendo após algumas horas.

Considerações importantes

  • Deve ser prescrita e ajustada por um veterinário, pois pode interagir com outros medicamentos
  • Pode ser combinada com a trazodona para um efeito mais potente em cães muito ansiosos
  • Em gatos, é frequentemente a melhor opção para reduzir o estresse antes da consulta

A gabapentina tem sido cada vez mais usada como parte do conceito de manejo do medo e ansiedade (Fear Free) na medicina veterinária, melhorando a experiência dos pacientes e facilitando o atendimento.


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🚨 Obstrução Urinária em Gatos: Uma Emergência Veterinária! 🚨 Dr. Roque Antônio de Almeida Junior CRMV 23098 😊🐶

 


🚨 Obstrução Urinária em Gatos: Uma Emergência Veterinária! 🚨

A obstrução urinária é uma condição grave que pode afetar os gatos, especialmente os machos. O problema ocorre quando a uretra fica bloqueada, impedindo o animal de urinar. Sem tratamento rápido, pode levar a complicações sérias e até ao óbito.

🚨 Como Identificar os Sinais de Alerta?

Fique atento se seu gato apresentar:
✔ Tentativas frequentes de urinar, mas sem sucesso
✔ Miados de dor ao usar a caixinha de areia
✔ Lambedura excessiva da região genital
✔ Urina com sangue
✔ Apatia, vômito e fraqueza

Se notar algum desses sinais, procure atendimento veterinário IMEDIATO. A obstrução urinária pode causar intoxicação no organismo, levando a uma emergência que precisa ser tratada o quanto antes.

🔹 Como é Feito o Tratamento?

O veterinário irá desobstruir a uretra, estabilizar o gato com fluidoterapia e administrar medicamentos para aliviar a dor e prevenir novas obstruções. Em casos graves, pode ser necessária cirurgia.

💧 Como Prevenir?

🐾 Estimule seu gato a beber mais água (fontes, sachês, alimentação úmida)
🐾 Ofereça ração específica para a saúde urinária
🐾 Mantenha a caixa de areia sempre limpa
🐾 Reduza o estresse no ambiente

Se perceber qualquer dificuldade para urinar, não espere! O atendimento rápido pode salvar a vida do seu gato!

Caso veja sinais de dificuldade para urinar em um gato, leve-o imediatamente ao veterinário, pois a obstrução pode se tornar fatal em poucas horas. 

📍 Atendimento veterinário domiciliar em Mogi das Cruzes , Suzano,  Alto tiete e toda zona Leste de SP
📲 11 - 958803155  Dr. Roque Antônio de Almeida Junior CRMV 23098 😊🐶

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📢 SEU PET ESTÁ DOENTE? SAIBA QUANDO PROCURAR UM VETERINÁRIO! 🩺🐶🐱 Dr. Roque Antônio de Almeida Junior CRMV23098


📢 SEU PET ESTÁ DOENTE? SAIBA QUANDO PROCURAR UM VETERINÁRIO! 🩺🐶🐱

Os pets não falam, mas demonstram sinais quando algo não está bem! Fique atento a esses sintomas:

Mudança no comportamento – Se seu pet está mais quieto, apático ou irritado, pode ser um sinal de dor ou desconforto.
Falta de apetite ou sede excessiva – Alterações no consumo de comida e água podem indicar problemas digestivos, renais ou endócrinos.
Vômito ou diarreia persistente – Se durar mais de 24h ou vier acompanhado de sangue, procure um veterinário.
Dificuldade para respirar ou tosse constante – Pode indicar problemas respiratórios ou cardíacos.
Coceira intensa ou feridas na pele – Pode ser alergia, infecção ou infestação por parasitas.
Olhos ou nariz com secreção – Pode ser sinal de infecção viral ou bacteriana.
Xixi ou cocô alterados – Urina muito escura, dificuldade para urinar ou fezes com sangue são sinais de alerta.
Manqueira ou dificuldade para se movimentar – Indica dor ou problemas articulares.

💡 Se perceber qualquer um desses sinais, não espere! Quanto antes o problema for diagnosticado, melhores as chances de recuperação do seu pet.

📍 Dr. Roque Antonio de Almeida Junior , Atendimento veterinário em domicílio em Mogi das Cruzes, Suzano, alto tietê  e toda zona leste de SP!
📞 Agende uma consulta: 11-958803155

Seu pet merece cuidado e atenção! ❤️🐾


 

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Dr. Roque Antônio de Almeida Junior - Icterícia em Gatos: O Que Você Precisa Saber

 Icterícia em Gatos: O Que Você Precisa Saber


A icterícia em gatos é uma condição em que a pele e as mucosas (como a gengiva) do animal ficam amareladas. Essa coloração amarelada ocorre devido ao acúmulo de bilirrubina, uma substância gerada pela destruição dos glóbulos vermelhos. A bilirrubina normalmente é processada pelo fígado, mas quando o fígado não está funcionando corretamente, ela pode se acumular no sangue e causar a icterícia.

Se o seu gato está com a pele ou as mucosas amareladas, é importante procurar um veterinário o quanto antes, pois a icterícia é um sinal de que algo está errado no organismo do animal.



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🐱 Seu gato está com o pescoço caído? Pode ser hipocalemia! ⚠️( Dr. Roque Antônio de Almeida júnior )

 🐱 Seu gato está com o pescoço caído? Pode ser hipocalemia! ⚠️

hipocalemia (níveis baixos de potássio no sangue) pode causar fraqueza muscular, sendo um dos sinais mais comuns a ventroflexão cervical – quando o gato não consegue levantar a cabeça.

🚨 Causas comuns:
🔹 Doença Renal Crônica
🔹 Perda de potássio pela urina ou vômitos
🔹 Deficiências nutricionais

Se notar fraqueza, apatia ou dificuldades para andar, procure um veterinário! O diagnóstico precoce pode salvar vidas. 💙

📍 Atendimento veterinário domiciliar em Mogi das Cruzes e Suzano, Dr. Roque Antonio de Almeida junior CRMV23098

📩 Agende uma consulta!



 Dr. Roque Antonio de Almeida junior CRMV23098

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Lhasa Apso e Condrodistrofia (Dr. Roque Antônio de Almeida Junior)

 


 Um animal condrodistrófico é aquele que possui uma alteração genética que afeta o desenvolvimento da cartilagem, resultando em um crescimento ósseo desproporcional. Isso leva a membros mais curtos em relação ao corpo, especialmente nas pernas, além de outras características ósseas particulares. Essa condição é comum em diversas raças de cães, incluindo o Lhasa Apso.

Lhasa Apso e Condrodistrofia

Lhasa Apso é considerado uma raça condrodistrófica porque apresenta membros curtos e uma conformação óssea que pode predispor a certos problemas de saúde, como:

  • Doenças do disco intervertebral (DDIV) – Maior risco de hérnia de disco devido à degeneração precoce dos discos vertebrais.
  • Problemas articulares – Como displasia de cotovelo e joelho (luxação patelar).
  • Alterações na locomoção – Passo curto e marcha característica devido ao formato dos membros.

Se você está avaliando um Lhasa Apso para cuidados veterinários ou para aquisição, é bom ficar atento a esses fatores e garantir medidas preventivas, como controle do peso e manejo adequado da mobilidade. 

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A "doença da lagartixa" em cães (Dr. Roque Antônio de Almeida Junior )

 



A "doença da lagartixa" em cães, mais conhecida como paralisia por toxina de lagartixa ou síndrome da paralisia de lagartixa, é uma condição que ocorre quando um cão entra em contato com uma lagartixa venenosa. Algumas espécies de lagartixas, especialmente as do gênero Hemidactylus, podem secretar substâncias tóxicas em sua pele que, quando ingeridas ou absorvidas pelo animal, causam sintomas neurológicos graves.



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