A leptospirose pode estar mais perto do que você imagina


A  leptospirose é uma doença infecciosa bacteriana que ocorre em cães, roedores e outros mamíferos, e pode ser transmitida aos seres humanos.  E é  causada  pela  bactéria espiroqueta Leptospira interrogans.  


De acordo suas propriedades antigênicas existem cerca de 200 sorotipos diferentes da Leptospira interrogans, agrupadas atualmente em 20 sorogrupos

Sendo que o  sorogrupo Icterohaemorrhagiae é o mais importante em termos de saúde pública, tendo com hospedeiro preferencial o rato de esgoto (Rattus norvegicus).

Transmissão

A leptospirose pode ser transmitida  através do contato direto com a urina ou o contato com solo, água, alimentos ou objetos contaminados. Através da placenta da mãe para o feto, transmissão venérea ou por ferimento de mordedura.
Sendo que a   infecção humana , o mais comum é devido  a exposição à urina infectada de animais contaminados, diretamente ou indiretamente através de água  ou solo  infectado.

Sintomas

A infecção por Leptospiras  produz um quadro de manifestações clínicas diversas, que varia de um quadro sub-clínico, a um quadro febril...
Mais de 75% dos pacientes apresentam febre alta com calafrios, dor de cabeça e dor muscular. 50% apresentam náuseas, vômitos e diarreia. Um achado típico da leptospirose é a hiperemia conjuntival (olhos acentuadamente avermelhados).

Outros sintomas da leptospirose possíveis incluem tosse, faringite, dor articular, dor abdominal, sinais de meningite, manchas pelo corpo e aumento dos linfonodos, baço e fígado.

Como os sintomas da leptospirose são semelhantes aos de várias outras doenças febris, o dado mais importante para o seu diagnóstico é a exposição recente a situações de risco, como enchentes ou contato com água de poços, fossas, bueiros e esgoto.

                                    

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Problemas de pele em cães ( Dr. Roque Antonio de Almeida Junior)

Anatomia e funções da pele

A pele é o maior órgão do corpo e a barreira anatomofisiológica entre o animal e o ambiente.
Fornece proteção contra lesão física, química e microbiológica e seus componentes sensoriais
percebem calor, frio, dor, prurido, toque e pressão (Percepção sensorial).
Sendo que pele e os pêlos variam quantitativa e qualitativamente entre as diferentes
espécies, entre as raças numa mesma espécie e individualmente entre animais de uma mesma
raça. Variam também de uma área do corpo para outra e de acordo com a idade e o sexo, e o pH da pele normal  felina e canina, varia de 5,5 a 7,5., varia também conforme a região anatômica, o tipo de manto piloso, a identificação sexual, o status sexual e a raça.

Compõe-se essencialmente de três grandes camadas de tecidos: 
Camada superior – a epiderme;
Camada intermediária – a derme;
Camada profunda – a hipoderme ou tecido celular subcutâneo;

E a pele sadia é composta por inúmeras espécies bacterianas e fúngicas, que vivem em uma relação harmoniosa, graças ao pH, aos graus de salinidade e de umidade e aos níveis protéicos e lipídicos da pele. Estas bactérias vivendo em número relativamente  estáveis proporcionam notável defesa contra patógenos invasores.

A microflora normal da pele possuem bacterias e fungos  residentes que vivem em uma quantidade  harmoniosa sem causar danos a peles graças as condições fisiologicas citadas. Nos cães, as bactérias residentes encontradas são:

Microccus spp., Staphylococos coagulasepositiva (especialmente Staphylococcus intermedius e Staphylococcus epidermitis)
Staphylococos coagulase – negativa,
Streptococcus hemolítico, Clostridium sp;
Propionibacterium acnes;

Nos gatos:

Micrococcus sp., Staphylococos coagulase – negativo,
(especialmente Staphylococcus simulans);
Estreptococos alpha hemolítico;
Acinetobacter sp;

A Malassezia pachydermatis (pityrosporum canis) faz parte da microbiota normal da pele.Quando há uma alteração do microambiente local, como aumento da umidade, da temperatura
e do substrato, determinando assim um aumento no número de células, ocorre a transição da forma harmoniosa  para o parasitismo, tornando este, o agente oportunista de maior prevalência nas dermatites  e otites em cães.

As infecções da pele ocorrem: quando a integridade da superfície da pele é rompida , quando a pele torna-se macerada pela exposição crônica à umidade, quando a flora bacteriana normal é alterada, quando a circulação foi prejudicada ou quando sua imunocompetência estiver comprometida”.

Os cães alérgicos são especialmente propensos a infecções por causa da lesão que infligem a própria pele enquanto se coçam e dos corticóides que freqüentemente recebem.


O que você deve saber

Entender que existem mais de 160 doenças diferentes que podem afetar a pele do seu animal e que podem acabar se tornando  crônicas. Por esta razão é de extrema importância o proprietário seguir a fundo as orientaçôes do médico Veterinário e mante-lo informado  a respeito a respeito de tudo que envolva  rotina/ habitos/ vida pregressa do animal que devera ser respondido durante a anamnese clínica. Dentres as  várias doenças, as mais comuns são:

Piodermites

É uma infecções bacterianas de pele, sendo que o patógeno cutâneo de maior importância nas infecções bacterianas de cães são os Staphylococcus intermedius, essas lesões podem ser primária ou secundárias, podem ser classificadas segundo a profundidade. Com base neste critério podem ser divididas em externas (colonização bacteriana somente na superfície epidérmica), superficiais (envolvem a epiderme e epitélio folicular) e profundas (invadem a derme e em alguns casos o tecido subcutâneo).




PROCESSOS IMUNOMEDIADOS

A dermatite atópica (dermatite alérgica, dermatite inalante ou atopia). As alergias tem um forte componente genético e ambiental. Nem sempre filhotes de pais alérgicos vão desenvolver alergias, mas a probabilidade existe e é bem elevada, embora o fator ambiental também seja responsável pelo desenvolvimento das alergias.
Em um país de clima tropical como o nosso, os alérgenos mais importantes são os fungos e bolores, seguidos de inalantes encontrados dentro das casas tais como: lã, algodão, juta/sisal, fumaça de tabaco, carpete e gramas das mais variadas. Em algumas regiões do Brasil, tais como o interior do estado de São Paulo e na região Sul do país, o alérgeno mais importantes é o pólem das árvores. Os alimentos são responsáveis por aproximadamente 10% dos casos de alergias

Dermatopatias Parasitárias
São causadas por ecto parasitas que podem estar presente na pele do animal , como pulgas , carrapatos, ácaros.



Sarna Sarcoptica - Sarcoptes scabei
A sarna sarcóptica é uma doença parasitária comum nos cães e homem, causada pelo ácaro sarcoptes scabiei. Este parasita penetra através das camadas exteriores da pele e escava galerias ao nível da epiderme, do que resulta uma sensação intensa de prurido (coceira).


Sarna Demodécica (demodicose)  spp , popularmente chamada de Sarna negra

A demodicose canina é um processo inflamatório da pele caracterizado pela presença do ácaro Demodex canis e/ou de Demodex injai. A doença é multifatorial, ocorrendo quando o número de parasitos excede o tolerado pelo sistema imune, levando ao desenvolvimento de lesões cutâneas. A proliferação inicial pode ser resultado de um distúrbio genético ou imunológico.


Sarna Notoédrica
A sarna notoédrica (sarna felina) é uma dermatose intensamente pruriginosa e formadora de crostas dos gatos, causada pelo ácaro sarcoptiforme Notoedres cati. O ácaro também pode infestar cães e pode causar lesões transitórias nos seres humanos em contato com os animais infestados. A sarna notoédrica é altamente contagiosa, geralmente por meio do contato direto. O ácaro pode sobreviver fora do hospedeiro por somente alguns dias.



O mais importante disso tudo é você entender, que a pele é um reflexo de tudo vem acontecendo com o animal, seja a presença Ectoparasita ou  endoparasitas,  deficiência nutricional, contato direto ou indireto com Alérgenos em animais alérgicos,  animais que vão rotineiramente  no  banho e tosas pode ter a condição normal da pele alterada devido aos produtos usados ao secador que pode causa alteração na camada lipídica da pele e levar a um quadro de atopia que pode se tornar crônica.


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O tempo e a imunidade das aves

De dia esta um calorão, à noite fica frio. Se os humanos sofrem  com as mudanças nas temperaturas, imagine os pássaros. Tal oscilação  provoca desequilíbrio imunológico neles, que já são frágeis por natureza, fazendo-os desenvolver doenças “ existem parasitas intestinais que convivem em equilíbrio com o organismo. Quando cai a imunidade do animal, esses parasitas se multiplicam e causam doenças’’ Nesses casos um dos principais sintomas é a diarréia, muitas vezes imperceptível aos olhos do dono. Outros apresentam emagrecimento e apatia (não cantam ou vão para o fundo da gaiola).  Como eles são muitos sensíveis a aqualquer  mudanças, podem morrer de um dia para o outro.

Então o que fazer para ajuda-los? Em dia de muito calor, o dono pode refrescar o ambiente com ventiladores, mais não se deve colocar a corrente de ar em cima do  pássaro. Já em dias mais frios, pode-se improvisar ninhos dentro da gaiolas. Outra recomendação é que , de seis em seis meses, se leve o animal ao veterinário para fazer exames parasitológicos.

A alimentação também ajuda o bicho. Os pássaros costumam beber muita água e tomar mais banho em dias e calor. Por isso, o dono deve trocar sempre a água dos recipientes. Mais nem todos são assim, papagaios e calopsitas bebem pouca  água. A dica é oferecer mais frutas..
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